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Verdadeiro ou Falso? Top 10 Mitos Sobre Tecnologia que Você Ainda Acredita

app espiao

Chocolates causam espinhas. Bebidas alcoólicas diminuem o frio. Se misturar Coca-Cola com aspirina você tem um estimulante. Você não pode usar seu celular em um posto de gasolina…

Todos, mitos urbanos — podemos declarar com certeza que são falsos, pois a ciência já provou o contrário.

Alguns “mitos sobre tecnologia”, no entanto, não são tão fáceis de desmentir, pelo fato de que a maioria têm fatos perfeitamente válidos a seu favor, ou parecem mais razoáveis do que seus primos “urbanos”. Muitos mitos sobre tecnologia são continuados por má interpretação ou estudos científicos mal conduzidos, ou mesmo, crenças que eram verdade há algum tempo graças as antigas tecnologias e com a evolução delas, não mais. E alguns mitos são originados do senso comum, ou seja, de mentes cheias de imaginação que alastram essas verdadeiras bobagens através da internet.

Nesta lista apresentamos alguns dos mais atuais mitos sobre tecnologia que ainda muitos acreditam; veremos alguns fatos e poderemos entender e derrubar alguns dos mitos tecnológicos.

1. Postar uma declaração no Facebook protege os seus direitos autorais.

facebook logo
(Fonte da imagem: www.larrabetzutik.org via Flickr)

A Crença: Se você postar una alegação de propriedade de todo o material que você posta no Facebook, você manterá direitos exclusivos sobre aquele material. O assunto ganhou forma quando pessoas se revoltaram contra os termos de serviço do Instagram, cujo Facebook adquiriu, que ostensivamente permite que a companhia venda fotos postadas por usuários para anunciantes.

Os Fatos: Para utilizar os serviços do Facebook, você teve que concordar com os Termos de Serviço, que alegam que “Você é proprietário de todo o conteúdo e informações que publica no Facebook, e você pode controlar como eles serão compartilhados por meio das suas configurações de privacidade e aplicativos.” Mais essa concessão é seguida pela retenção do Facebook de “você nos concede uma licença mundial não exclusiva, transferível, sublicenciável, livre de royalties, para usar qualquer conteúdo IP publicado por você ou associado ao Facebook (Licença IP).” Jeff Travis, um advogado de propriedade intelectual, afirma os seus direitos autorais como “você possui eles, e eles têm a licença para utilizá-los.” Jeff ressalta que um contrato que você tenha assinado não pode ser revogado somente pelo fato de você postar uma contra alegação. Gabriel Ulloa, um coordenador de mídia interativa e expert em mídia social, que trabalha na Chartec (provedor de serviços gerenciados), afirma que, “Se o seu perfil for público, toda e qualquer pessoa tem o direito de usar o que quiserem”.

Classificação: Falso.

2. Aparelhos Celulares Causam Câncer.

A Crença: Aparelhos celulares emitem energia de rádio frequência; a quantidade é indicada pela taxa de absorção específica (sigla em inglês SAR) listado nas especificações de um telefone. Ficar sobre um grande período de tempo, estendido e prolongado, exposto a essa energia, ou radiação, pode causar certos tipos de câncer.

(Fonte da imagem: liewcf via Flickr)

Os Fatos: Embora muitos trabalhos científicos tenham insinuado uma conexão assustadora entre a radiação de celulares e o câncer, nenhum deles provou qualquer correlação de causa e efeito verdadeiros. Mais onde há fumaça, há fogo, certo? Na Verdade, não há nem fumaça para tanto alarde. De acordo com o relatório anual do presidente do painel do câncer entre 2008-2009, “Reduzindo o Ambiente de Risco de Câncer,” “no momento, não há nenhuma evidência que apoie uma conexão entre uso do telefone celular e o câncer”. E ainda, temos esta análise estatística mais confortante: Desde 1991, o numero de minutos gastos falando ao telefone aumentou seis vezes, mas o número de casos de câncer de cérebro caiu quase pela metade. Na verdade, o mais recente balanço do National Cancer Institute (Instituto do Câncer Nacional) no National Institute of Health (Instituto Nacional de Saúde), que reconhecidamente só cobre 1975-2007 — antes da revolução corrente do smartphone — alega que “as taxas de incidência diminuíram para cânceres de pulmão, colo e reto, cavidade oral e faringe, estômago e cérebro” por aproximadamente 1(um) por cento ao ano. A ciência e as estatísticas simplesmente não confirmam o medo relacionado ao câncer por aparelhos celulares, tão menos para o nosso próximo mito relacionado.

Classificação: Falso.

3. Utilizar notebooks sobre o colo pode deixar você estéril.

(Fonte da imagem: Elvert Barnes via Flickr)

A Crença: No fim de 2011, as conclusões de um estudo elaborado por pesquisadores Argentinos — “que alega que manter um notebook, conectado sem fio a internet sobre o colo e próximo aos testículos, podem resultar em diminuição da fertilidade masculina” — cujo foi mundialmente reportada na mídia.

Os Fatos: Os pesquisadores livremente admitem na conclusão dos seus estudos que os resultados eram “especulação” e que “mais estudos em vitro e em vivos são necessários para provar esta alegação.” Um exemplo de que este estudo não prova nada é que nenhum homem utiliza o notebook próximo aos seus testículos — seria impossível digitar com o notebook tão próximo a sua cintura — a não ser que ele tenha mãos atrofiadas semelhantes aos braços de um T-Rex, e especialmente “não” porque os pesquisadores utilizaram apenas quatro horas por dia como condições de teste. A maioria dos usuários de notebook encontra facilmente uma mesa de qualquer formato até mesmo em bandejas de acento em aviões. Não só a metodologia dos pesquisadores foi questionada por outros cientistas, mais também os seus resultados foram julgados impossíveis.

E para acabar de vez com a afirmação, um par de pesquisadores de câncer Franceses severamente ressaltou que “genotoxicidade de frequências de rádio não é uma questão de opinião: A absorção de energia de rádio frequência não pode quebrar moléculas de DNA”.

Classificação: Falso.

4. Descarregar completamente a bateria do seu Smartphone ou Notebook ajuda a condicioná-la (faz com que ela dure mais).

logo de carga baixa
(Fonte da imagem: weishaupt cycles via Flickr)

A Crença: Baterias recarregáveis possuem “memórias” — ela somente carrega até o nível de um estado anterior. Se você recarregá-la antes que ela seja completamente descarregada, ela não recarregará 100 %, ou seja, toda a sua capacidade. Com o passar do tempo, uma bateria recarregável acabará perdendo a capacidade de armazenamento se ela não for “condicionada”, ou seja, passar pelo processo de descarregar completamente, para só depois recarregá-la.

Os Fatos: Toda esta crença acima costumava ser verdade para baterias recarregáveis de Níquel Cádmio (NiCd) e Baterias de Hidreto Metálico de Níquel (Ni-MH). Porém, isto não é verdade para baterias de íon-lítio (Li-Ion) e as de íon-polímero (Li-Po). A Apple afirma que “você pode recarregar uma bateria de polímero de íon de lítio sempre que for conveniente, sem precisar do ciclo completo de carga ou descarga.” Walker Ford, engenheiro elétrico sênior da Goal Zero, que faz equipamentos de energia solar, diz que “a melhor coisa que você pode fazer para a bateria do seu notebook ou smartphone é utilizá-la para a sua finalidade, ou seja, a alimentação via bateria, ao invés de AC.” Ford observa que “os ciclos profundos” constantes — uma drenagem completa da sua bateria — “é complicada para qualquer bateria, e pode diminuir o desempenho dela ao longo do tempo”. Utilizar a bateria ainda é a melhor coisa para ela. Independentemente de como você utilizá-la, a bateria do seu notebook ou do smartphone deve manter a potência total por cerca de 2 a 3 anos.

Atualização: Como salientou a leitora “Natys Ferreiras”; sim, recentemente um grupo de pesquisadores do Instituto Paul Scherrer PSI, em conjunto com colegas da Toyota Research Laboratories no Japão, descobriu que as baterias de íon de lítio também possuem o “efeito memória” (responsável por diminuir a capacidade de uso de uma bateria após sofrer constantes recargas sem que a bateria esteja 100% descarregada). O trabalho foi publicado em 14/04/2013 na revista científica Nature Materials.

Porém, o título deste item debate sobre o mito de que “você têm, fundamentalmente, que esperar que a bateria moderna, como a íon de lítio, descarregue completamente para que você, enfim, possa realizar uma recarga completa e só então utilizá-la — para que ela mantenha toda a sua capacidade durante sua vida útil”. O que se tornaria inviável caso você tivesse que ignorar os avisos de “— bateria descarregando, efetue uma recarga” e consequentemente ter que interromper, por exemplo, uma edição de texto em um notebook, ou uma ligação em um smartphone.

Considerando o “efeito memória” em baterias íon de lítio, em relação às antigas baterias de Níquel Cádmio e Hidreto Metálico de Níquel, as atuais baterias que utilizamos, demoram muito mais tempo para que seja percebida uma perda considerável de armazenamento — como também salientou nossa leitora. Por conta disso, a Classificação do mito sofreu algumas modificações:

Leia também: Desbancando os Mitos de Tempo de Vida útil das Baterias de Smartphones, Tablets e Notebooks

Classificação: Com algumas ressalvas a respeito do efeito memória, Falso.

5. Imãs Podem Apagar Dados de um Computador.

imã
(Fonte da imagem: jsmjr via Flickr)

A Crença: Coloque um Imã perto de um computador e você poderá apagar seus dados.

Os Fatos: Solid State Drives (SSDs) e outras formas de memória flash, encontradas em notebooks, smartphones e Pen Drives USB, utilizam energia armazenada em uma célula para gravar bits em um código binário. Dados armazenados em hard disk drives, conhecidos como HD, no entanto, são armazenados ao mudar a polaridade dos bits magnéticos, criando um código binário. De acordo com Mark Re, vice-presidente sênior que trabalha na Seagate— conceituada fabricante de drivers de armazenamento, “desde que nenhum campo magnético seja necessário para armazenar ou gravar dados em um SSD, um imã teria tanto efeito sobre ele quanto um sanduiche de pastrami”. Mas uma força magnética muito forte poderia inverter a polaridade dos bits em um HD e consequentemente corromper o código. E qual teria que ser à força desse imã? “Maior do que 1.1 Tesla,” disse Mark, “igual a um imã de ressonância magnética utilizado para realizar imagens médicas”. O tipo do tamanho do campo necessário para criar este tipo de falha requer equipamentos especiais. “Em outras palavras, um super imã — Mais poderoso até do que um eletro imã utilizado para erguer carros em um ferro-velho. E se você quiser destruir dados armazenados em um HD, o mais simples e eficaz seria utilizar uma marreta, fácil de encontrar”.

Classificação: “Tirando algumas exceções”, Falso.

6. Wi-Fi com Senha de Proteção é Automaticamente Segura.

(Fonte da imagem: Ed Yourdon via Flickr)

A Crença: Contanto que você tenha que digitar uma senha para ter acesso ao Wi-Fi, esta conexão Wi-Fi é segura e protege a sua máquina dos “bisbilhoteiros”.

Os Fatos: Existem dois tipos de ambientes com Wi-Fi protegido por senha — a rede da sua casa, e uma rede que você tem que efetuar o login para ter acesso à internet quando você não está em casa. Se Utilizar uma senha em casa para ter acesso a sua própria rede wi-fi — contanto que a sua rede empregue a encriptação WPA ou WPA/2 (encriptação WEP pode ser facilmente quebrada) — você estará seguro e protegido.

Em locais públicos, no entanto, uma senha só possibilita a sua entrada no hot-spot e não lhe oferece invulnerabilidade contra hackers. “sinais Wi-Fi são apenas ondas de rádio”, explicou Kent Lawson, presidente e CEO da Private Wifi, um provedor de VPN (rede virtual privada). Qualquer PC ou Mac, disse Lawson, pode ser transformado em uma espécie de receptor com um programa que pode ser facilmente baixado através da web. “Os hackers podem criar “Redes Gêmeas do Mal” que se pareçam com a real, capturar a sua senha, e sair pela cidade comprometendo a sua segurança,” alertou Rich Sootkoos, vice-presidente da Boingo.

Classificação: Falso.

7. Computadores Mac’s da Apple são imunes a vírus.

computador Mac
(Fonte da imagem: St0rmz via Flickr)

A Crença: Por conta dos sistemas operacionais dos Macs serem construídos sobre uma base Unix segura, e porque os computadores Macs, em comparação com os PCs, têm uma pequena fatia do mercado, eles são imunes não só a vírus como também a hackers.

Os Fatos: A Apple costumava acreditar nisso também. O website da Apple até pouco tempo declarava que “Macs não eram suscetíveis aos milhares de vírus que eram comuns em computadores baseados em Windows. Isto graças a defesas embutidas no sistema Mac OS X que mantinha você a salvo, sem precisar de nenhuma ação trabalhosa de sua parte.” Porém, recentemente a Apple mudou sua palavra para esta: “O OS X é projetado com tecnologias poderosas e avançadas, que trabalham duro para manter o seu Mac seguro.” De acordo com o desenvolvedor do antivírus “Sophos”, baseado em um estudo de 100,000 (cem mil) de seus usuários, um a cada cinco Macs carregam algum tipo de “malware” (software malicioso) — estes Macs não estão infectados, porém, eles carregam malwares (softwares maliciosos) da mesma maneira que humanos carregam vírus adormecidos. A Apple também continuou a ter problemas, causados por um buraco na segurança no Mac OS X aberto pelo software Java, exposto o ano passado pela infestação do Cavalo de Tróia Flashback. A empresa na época tomou a decisão de desabilitar o Javascript no navegador Safari, para evitar o problema.

Classificação: Falso.

8. Uma câmera digital com mais megapixels é melhor.

pixels de cãmera
(Fonte da imagem: James Nash (aka Cirrus) via Flickr)

A Crença: Talvez nenhum mito tecnológico tenha sido tão perpetuado pelos fabricantes de câmeras digitais, quanto o de que: mais megapixels, significam melhores fotos digitais.

Os Fatos: Megapixels não têm nada a ver com a qualidade digital de uma foto, só com o tamanho da imagem. A qualidade de uma câmera digital é determinada pelo tipo e o tamanho do sensor da câmera, o seu processador e suas lentes ópticas. O único impacto que o número de megapixels traz é a qualidade da imagem ampliada, fotografada por um smartphone. O zoom em uma câmera de smartphone (na maioria das vezes) é feito digitalmente — isto porque o telefone simplesmente recorta a imagem com a resolução máxima, resultando em uma foto derivada, mais granulada. Quanto mais alto for a resolução da câmera do seu smartphone, menos granulada será a foto que você terá, se você utilizar o zoom digital. Por exemplo, o smartphone Nokia Lumia 1020 possui uma câmera de 41-MP, porém você pode dar zoom em uma foto — mesmo após ela ser fotografada — até 3 vezes, apenas recortando a imagem original, sem nenhuma perda de qualidade.

Classificação: Falso.

9. Encerrar aplicativos do smartphone economiza energia

multitarefa
(Fonte da imagem: Daniel Hoang via Flickr)

A Crença: A maioria dos smartphones são multitarefa, ou seja, permitem que mais de uma aplicação seja mantida em funcionamento ao mesmo tempo. Porém, múltiplos aplicativos operando invisivelmente ao fundo, consomem a energia da bateria do seu smartphone.

Os Fatos: Nem todos os sistemas operacionais dos smartphones são criados iguais, fazendo com que este mito grosseiro não se sustente. De acordo com o desenvolvedor para IOS Fraser Speirs, por exemplo, quando você pressiona o botão “Home” do Iphone, um aplicativo muda de “ativo em segundo plano” para suspenso, em uma questão de segundos. Quando suspenso, um aplicativo não precisa “puxar” nem processamento nem energia. De acordo com Steven Troughton-Smith, CEO/fundador do desenvolvimento de um aplicativo chamado High Caffeine Content, os aplicativos que trabalham no plano de fundo do Windows Phone 8 operam de forma semelhante ao congelamento que ocorre no IOS — porém há exceções. “Por exemplo, um aplicativo de navegação de GPS que precisa ser rodado em segundo plano, ou algo semelhante a um aplicativo para VoIP (Voz sobre IP) que precisa ficar ativo esperando por ligações”, citou Steven. “O que ambas, Microsoft e Apple, fazem é… implementar esses modos em segundo plano, que são mais fáceis, quando se trata de performance e energia.” O Android, no entanto, ressaltou Steven, “permite que os aplicativos fiquem ativos mesmo quando não são exibidos na tela principal, e ainda podem fazer o que quiserem.” Aplicativos rodando em segundo plano no BlackBerry 10, também podem roubar recursos de processamento e bateria.

Classificação: A maioria das vezes “Falso” para IOS e Windows Phone 8, e “Verdadeiro” para Android e BlackBerry 10.

10. O governo pode vigiar o seu telefone, mesmo se ele estiver desligado.

GPS em smartphone
(Fonte da imagem: Willian Hook via Flickr)

A Crença: Um Celular ou um Smartphone continua a transmitir ou receber sinais de GPS, que podem ser rastreados pelo governo, mesmo que ele esteja completamente sem energia. No seu aviso “Defenda-se Contra o Rastreamento do Seu Celular”, a Electronic Freedom Foundation (Fundação de Liberdade Eletrônica) declarou que “O governo pode rastrear alguns celulares até mesmo quando estiverem completamente sem energia”.

Os Fatos: Infelizmente, nenhum dos websites, que repetem esta crença paranoica, cita um único caso de “rastreamento de aparelho celular descarregado” por uma única razão: Isto é impossível. “Qualquer sinal requer energia para transmitir,” disse Jeffrey Jurist, presidente do “Spy Associates” (Espiões Associados), que fabrica e vende dispositivos de rastreamento via GPS e outros dispositivos espiões. “Há um produto para rastrear telefones… MAIS isto só é possível se o celular estiver carregado.” A única exceção é se você tenha acidentalmente instalado um software malicioso — um Cavalo de Tróia que pode ser utilizado para controlar e monitorar o aparelho — disse Vitaly Kamluk, especialista em softwares maliciosos que trabalha no Kaspersky Labs, ele completou: “ele faz com que o usuário pense que o telefone esteja “desligado”, mais ele não está realmente desligado.” Uma solução temporária seria remover a bateria; uma solução mais permanente seria instalar um aplicativo antivírus no seu smartphone. Mais, para encerrar este assunto, disse Jeffrey, “se não há energia, então nenhum eletrônico pode funcionar”.

Classificação: Falso.

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Fontes:Apple/Facebook/Laptopmag/Nature Materials/Phis.org.
Créditos de imagem: dicophilo via Flickr

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